L' idiot de da famille.
porque o querer muito se confunde e se transforma numa certeza absoluta e obstinada de que sim, de que sim!? porque na verdade não, na verdade não. daí o gosto -hoje- de guarda-chuva na boca e a própria chuva derramando impiedosa e fazendo borrões em todos os meus documentos e no passaporte(em potência) onde eu estaria com um sorriso de monalisa. decepção de maldizer todos os tais contos. por toda a vida, eu odeio contos. porque da próxima vez colocarei meu estômago numa caixa de sedex. e surpresa! e pronto. é o melhor que consigo fazer. talvez forneça também uma amostra grátis de fígado debilitado. será que perceberão que também sei ser realista e que todo o social, ainda que da cerveja e do cigarro estão lá, mesmo que não saiba dizer com todas as letras? porque eu juro que sei dizer, mas é aos berros e com esse corpo. é pela fraqueza física e falta de cor, os olhos caídos, quem não me vê me desconhece ainda mais. que seja, são os acontecimentos banais que a gente tenta transformar em extraordinários, as mediocridades travestidas de beleza, as trágédias que a gente acha graça pra não cair. ainda que as palavras se recusem a grudar no papel e fiquem agarradas nas golas das camisas como quem tem medo de morrer. porra, e é isso sempre.
(sartre, que você queime no inferno, ainda que l'enfer c'est les autres.)


2 Comments:
ode amém....
vc é phoda, sem palavras pra quem terá um pouco de vc ao vivo, da próxima te aperto
eu te conheco mesmo? nem acredito...
foda mesmo, menina foda...
(adorei tudo, o design super arrojado)!
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